Um tribunal no Egito proibiu as atividades da Irmandade Muçulmana e ordenou que seus bens sejam confiscados, segundo a emissora estatal de televisão do país. A decisão do tribunal, que pode ser enfrentada através de um recurso, abre caminho para que as autoridades rastreiem a elaborada rede de serviços sociais do grupo, um duro golpe contra uma das bases da Irmandade.
Em grande parte de seus 65 anos de existência, a Irmandade teve suas atividades proibidas no Egito. Mas, após a queda do ditador Hosni Mubarak em 2011, a organização recebeu autorização para trabalhar abertamente. A Irmandade Muçulmana, em seguida, formou um partido político e subiu ao poder em uma série de eleições pós-Mubarak. E, em março, a Irmandade foi registrada como uma organização não-governamental reconhecida. Fonte: Associated Press.
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