Projeto prevê restaurante à beira da piscina e outro com sistema de buffet, ambos focados em ingredientes orgânicos
Primeira etapa do hotel contará com 46 bangalôs, piscinas climatizadas e coberta, sauna, spa, dois restaurantes, brinquedoteca, academia e espaço para eventos (Clara Resorts/Divulgação)
A construção do hotel de luxo dentro do Instituto Inhotim, o maior museu a céu aberto do mundo, em Brumadinho (MG), está a todo vapor. O Grupo Clara Resorts reitera o compromisso com a comunidade local ao priorizar fornecedores e prestadores de serviços regionais em todas as etapas da obra. Além do escritório de arquitetura, marceneiros, paisagistas e demais profissionais envolvidos são mineiros.
O objetivo das escolhas é fortalecer a economia local e valorizar os talentos da região. A construção do hotel, passa atualmente pela reformulação estrutural, início das obras da piscina coberta e SPA e escolha dos revestimentos. Desde consultoria em iluminação até paisagismo, o Clara Resorts envolve profissionais da região, trazendo uma nova dinâmica para a economia local. "Assim como nos demais hotéis, faço questão de valorizar os fornecedores locais. Foi assim que descobrimos um granito deslumbrante, feito em São João del Rei. A equipe do projeto sugeriu buscarmos as pedras no Espírito Santo, referência nacional no material, mas fiz questão de procurarmos mais perto. Desta forma encontramos um granito maravilhoso da região", conta Taiza Krueder, CEO do Clara Resorts.
Valorizar os produtores de cada região faz parte da cultura no Clara. "Além de incentivar a sustentabilidade, investimos na comunidade, contribuímos para o fortalecimento econômico, a preservação ambiental e a qualidade de vida dos residentes, promovendo uma relação de parceria e respeito mútuo", afirma Taiza.
A primeira etapa do hotel contará com 46 bangalôs, piscinas climatizadas e coberta, sauna, spa, dois restaurantes, brinquedoteca, academia e espaço para eventos. A expectativa é que fique pronta em dezembro deste ano. "Depois serão construídas mais 60 acomodações, um spa cinematográfico no meio da floresta e a expansão do centro de eventos, até 2025. E para 2029 será inaugurado um resort completo com 150 acomodações em uma área a 700 metros do Museu", explica Taiza.
Para dar continuidade ao projeto original, feito pela arquiteta Freusa Zechmeister e parado desde 2014, o Grupo contratou o escritório Hemisfério Arquitetura. As sócias Joana Magalhães e Sofia Lobato, responsáveis pelo projeto atual fizeram parte da equipe de Freusa à época.
"O objetivo é preservar o que foi idealizado por Freusa, realizando apenas as modificações necessárias e ampliações na área molhada e na parte gastronômica. Queremos respeitar o seu legado, assim como o propósito do Instituto Inhotim. O hotel foi pensado para transmitir a essência do museu e proporcionar uma experiência única aos hóspedes", ressalta Taiza.
Cada bangalô foi projetado para refletir a essência artística e cultural do local. As duas suítes presidenciais contam com piscina e sauna. Todas as acomodações terão varanda com lareira, banheiras esculpidas em pedra-sabão, cama de casal, sofá e uma 'Copinha da Mamãe', equipada com máquinas Dolce Gusto, filtro de água, micro-ondas, frigobar e adega.
As áreas de lazer incluem uma piscina aquecida de 25 metros, uma piscina climatiza externa, sauna, sala de massagem, brinquedoteca e academia. Os restaurantes oferecerão uma experiência gastronômica excepcional, com um restaurante à la carte à beira da piscina e outro com sistema de buffet, ambos focados em ingredientes orgânicos.
"O novo hotel em Inhotim representa não apenas um marco no turismo de luxo, mas também um exemplo de como o desenvolvimento sustentável pode ser alcançado através da colaboração e do apoio mútuo entre empresas e comunidades locais", reforça Taiza.
* Diretor Executivo da Assimptur
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