TWI e a hora certa de trocar o pneu

Marcelo Ramos - Hoje em Dia
06/02/2016 às 13:18.
Atualizado em 16/11/2021 às 01:19
 (Divulgação)

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Ao contrário do que muito proprietário acredita, automóvel precisa de manutenção rotineira e constante vigilância com determinados componentes de desgaste. Com o pneu não é diferente, mas nem todo mundo dá a devida atenção ao composto de borracha e se esquecem que há uma limite para seu uso. Mas quando se deve trocar os pneus? Qual é o limite mínimo da altura dos sulcos capazes de garantir a aderência?

Para responder a essas dúvidas, os fabricantes desenvolveram um recurso extremamente simples e que não exige perícia alguma para verificar se o composto está ou não em condições de uso. Seu nome é TWI, sigla para Tread Wear Indicator, que numa tradução literal significa indicador de desgaste da banda de rodagem.

Trata-se de um pequeno ressalto que fica posicionado no fundo do sulco da banda de rodagem (aquelas ranhuras que garantem a aderência, assim como o escoamento de água, em pisos molhados). Por regra, o TWI tem uma espessura de 1,6 milímetro e quando a borracha da banda se desgasta de tal forma que o TWI passa a tocar no solo, é o indicador de que o pneu não oferece mais condições de aderência e precisa ser trocado.

Alguns fabricantes de automóveis como a Chevrolet têm orientado seus consumidores a verificar o desgaste dos pneus utilizando uma moeda de R$ 1. Segundo a lógica do fabricante norte-americano, se a borda externa da moeda (a parte dourada) não ficar totalmente encoberta pelo sulco, é o sinal de que o pneu precisa ser trocado imediatamente. No entanto, é bom orientar o leitor que a borda externa da moeda tem uma espessura de 4 milímetros, mais que o dobro do que o recomendado.

Mas também fica a dica: pneus carecas podem configurar infração grave por mau estado de conservação, passível de multa de R$ 127 e cinco pontos no prontuário.

Nas motos

O TWI não é um recurso exclusivo aos pneus de automóveis, mas também está presente nos compostos para motocicletas. No entanto, além dos ressaltos no fundo dos sulcos, há também um furinhos que também indicam a vida útil do item. A lógica é parecida, no entanto como os furos são mais rasos que as ranhuras da banda de rodagem, quando eles desaparecem é porque o pneu da moto não oferece condições seguras de uso, se tornando ainda mais perigoso que um pneu careca de automóvel, uma vez que a baixa aderência compromete o equilíbrio do motociclista.

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