Durante todo período da pesquisa também será medido a glicemia dos voluntários, por dispositivo de medida contínua de glicose sanguínea, que permite avaliar qual o melhor horário do dia para praticar exercícios, a fim de otimizar a capacidade cognitiva em pessoas com DM2 (Marcílio Lana / UFMG)
A UFMG pode ter uma redução de R$ 38 milhões em seu orçamento, caso o corte previsto pelos ministérios da Economia e Educação for aprovado. O Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2021 prevê um corte de R$ 1,2 bilhão no orçamento das despesas de universidades e institutos federais para 2021 – uma diminuição de 18,2% em relação ao orçamento aprovado para este ano.
Segundo a universidade, o enxugamento nas verbas da educação pode comprometer as atividades de pesquisa, ensino, extensão e assistência estudantil. Até mesmo as ações relacionadas ao enfrentamento à pandemia de Covid-19, como ensino remoto emergencial e adequação dos espaços físicos, podem ser impactadas.
O corte acontece no momento em que as instituições públicas de ensino brasileiras assumem um papel protagonista no enfrentamento à pandemia, com estudos e atendimentos em hospitais universitários. “As universidades responderam a esse chamado da sociedade. São elas que estão desenvolvendo pesquisas e ensaios com vacinas, propondo testes para diagnóstico e atendendo às populações vulneráveis”, afirmou a reitora Sandra Regina Goulart Almeida.
Entre 2019 e 2020, a UFMG já havia sofrido uma redução de R$ 7 milhões em seu orçamento. Algumas pesquisas desenvolvidas só puderam ser realizadas graças a parcerias com diferentes entidades, como a Assembleia Legislativa de Minas Gerais.
O Projeto de Lei Orçamentária Anual ainda será analisado pelo Congresso Nacional. As universidades, por meio da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) e do Fórum das Instituições Públicas de Ensino Superior (Foripes), irão se mobilizar para impedir os cortes.
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