Carro elétrico é uma realidade e várias marcas já oferecem modelos que se movimentam sem queimar combustível líquido. Uma fábrica nos EUA, a Tesla, só fabrica carros elétricos, idéia de Elon Musk, o criador do Pay Pal.
O problema do carro elétrico é a limitação de autonomia. Quando a bateria entrega os pontos, são horas para carregá-la de volta. E o problema adicional de se encontrar uma tomada disponível. Ao contrário do carro com motor a combustão que para no posto e se abastece o tanque em minutos.
Mas, existe uma alternativa, o carro do tipo “Fuel Cell” que se movimenta com motores elétricos mas independe de baterias. Como assim?
O carro com a célula a combustível (“Fuel Cell”) é abastecido com hidrogênio. Que, submetido a uma reação química na célula, gera a energia elétrica para movimentar o automóvel. É super ecológico, pois de seu cano de descarga sai apenas água pura. Toyota e Honda já iniciaram as vendas de carros com esta tecnologia. A dificuldade para sua produção em grandes volumes é a obtenção e armazenamento do hidrogênio.
Outra japonesa, a Nissan, desenvolve também a ideia da célula combustível (FC) e trouxe ao Brasil um carro conceito para demonstrar sua tecnologia. Ele tem também uma célula a combustível que produz energia elétrica que vai para os motores que tracionam as rodas. Até aí, nada diferente dos outros carros com Fuel Cell. Mas a grande diferença é que seu tanque é abastecido não com hidrogênio, porém com etanol. (Não poderia ser mais adequedo ao Brasil !). Entre o tanque e a célula existe um processador que extrai o hidrogênio do etanol.
Ou seja, um carro elétrico sem os problemas do carro elétrico. Um carro com célula de combustível sem os problemas do hidrogênio. Porem, com custo superior por exigir mais um equipamento para obter o hidrogênio a partir do etanol.