Usados: Logan segue valente mesmo depois da plástica

Marcelo Ramos
miramos@hojeemdia.com.br
17/02/2018 às 00:19.
Atualizado em 03/11/2021 às 01:24
 (Renault)

(Renault)

A segunda geração do Renault Logan chegou ao mercado no fim de 2013 e deu um salto qualitativo significativo. O sedã franco-romeno ganhou linhas mais atraentes que contrastavam com as formas pouco cativantes da primeira geração. A plástica ajudou o sedã, já famoso pela robustez, a cativar consumidores que buscavam mais espaço sem ter que gastar demais para isso. E a lógica ainda se aplica nos dias de hoje, mas nos usado. Naquela época, a versão básica do Logan (Authentique 1.0) partia de R$ 30,7 mil. Hoje, a opção mais simples não sai por menos de R$ 45.850 (preço sugerido pela fabricante). Por outro lado, o mesmo Logan Authentique 1.0, ano 2013/14, é tabelado pela Fipe em R$ 22.878. No entanto, seu preço na praça gira em torno dos R$ 30 mil.  A justificativa é que o francesinho agrega atributos como bom espaço, manutenção barata, baixo consumo e mecânica robusta. Além do fato de carro novo ter encarecido absurdamente nos últimos cinco anos. Por outro lado, unidades com motor 1.6 são ofertadas por valores muito semelhantes aos da Fipe, na casa dos R$ 34 mil.  “O Logan é um automóvel honesto, tem ótimo espaço interno, capaz de levar três pessoas no banco de trás sem aperto e um porta-malas imenso. O meu Logan tem motor 1.6, que oferece muita força em baixa rotação, mas também não gosta de correr. O que pesa é o acabamento que é péssimo e a mão grande da rede autorizada. Queriam me cobrar quase R$ 1.500 para trocar a correia dentada”, explica o comerciante Célio Monteiro, proprietário de um Logan 1.6 ano 2015. Segundo ele, o mesmo serviço foi feito por R$ 450, já incluindo o kit com correia e tensor. Bebe socialmenteOutro ponto positivo do sedã é o consumo, na ordem de 11 km/l com gasolina e 8,5 km/l, quando abastecido com álcool. “É um consumo muito bom para um carro que oferece tanto espaço”, observa o proprietário, que também não gosta do câmbio. “A alavanca é molenga, parece que vem frouxa de fábrica”. Com a diferença de preço entre 1.0 e 1.6, vale à pena apostar na versão mais potente, principalmente ser vier equipada com itens como sensor de estacionamento e multimídia com navegador GPS, que permite instalação de câmera ré, vendido pela Renault.

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