Jogadores travam batalha na Justiça desde 2022 pelo ‘caso das criptomoedas’
Scarpa e Mayke entraram na justiça contra Willian Bigode (Cesar Greco/ Palmeiras)
O meia Gustavo Scarpa, do Atlético, comentou nesta sexta-feira (14) sobre os novos episódios da briga judicial que trava com Willian Bigode no “caso das criptomoedas”. Na última quarta-feira (15), o camisa 6 pediu bloqueio de mais de R$ 5 milhões do atacante do Santos, relativos à rescisão do atleta com o Fluminense.
A defesa de Scarpa destaca que, deste valor, R$ 2.188.491,18 devem ser retidos pela Justiça por ordem da 14ª Vara Cível do TJ-SP (Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo) para compensar o lateral-direito Mayke, do Palmeiras, que também foi vítima no "caso das criptomoedas"
“Novela desagradável de viver, mas a gente segue lutando pela justiça. Estou feliz. O caso está caminhando bem. Estamos com decisões muito favoráveis. Não esperava menos que isso”, declarou o jogador.
O camisa 6 do Galo ainda destacou que os culpados irão sofrer as consequências sobre o caso: “Estamos tentando recuperar um dinheiro justo de ser recuperado. Vou atrás de todas as formas possíveis, do jeito que der. Tenho certeza de que a justiça será feita e os responsáveis vão pagar por isso”.
Os jogadores Gustavo Scarpa e Mayke entraram na Justiça após perderem cerca de R$ 10,3 milhões em investimentos em criptomoedas, indicado pela empresa WLJC, que tem o atacante Willian Bigode como um dos sócios. Os três jogaram juntos no Palmeiras entre 2018 e 2021.
Scarpa investiu R$ 6,3 milhões na empresa "do amigo", com a promessa de um retorno de 3,5% a 5% ao mês. Contudo, como não obtinha retorno e resultados, o meio-campista solicitou a rescisão contratual com a Xland Holding Ltda. O atleta foi informado que teria o dinheiro de volta num prazo de 30 dias úteis e que o pagamento do valor investido seria reembolsado. Porém, nada disso aconteceu.
Já o lateral-direito Mayke, ex-Cruzeiro e atualmente no Palmeiras, viveu uma situação parecida. O atleta fez um investimento de R$ 4 milhões na Xland Holding e pelo mesmo motivo de Scarpa, solicitou o resgate da rentabilidade em outubro do ano passado. Até hoje o valor não foi devolvido.
*Estagiário sob supervisão de Paulo Duarte
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