Em nota publicada nesta sexta-feira, dia 1º, a Vale negou que a prefeitura de Brumadinho não tinha acesso ao plano de emergência a barragem I da mina do Córrego do Feijão, que se rompeu na sexta-feira passada, dia 25, deixando quase uma centena de mortos e centenas de desaparecidos.
De acordo com a companhia todas as suas barragens possuem um Plano de Ação de Emergência de Barragens de Mineração (PAEBM) e o dessa barragem foi protocolado na prefeitura e na Defesa Civil municipal, estadual e federal em julho, agosto e setembro de 2018.
O PAEBM prevê qual será a mancha de inundação e também a zona de autossalvamento. Foi construído com base em estudos técnicos de cenários hipotéticos para o caso de um rompimento, informou a companhia em nota.
"A estrutura possuía todas as declarações de estabilidade aplicáveis e passava por constantes auditorias externas e independentes. Havia inspeções quinzenais, reportadas à Agência Nacional de Mineração, sendo a última datada de 21/12/2018. A estrutura passou também por inspeções nos dias 8 e 22 de janeiro deste ano, com registro no sistema de monitoramento da Vale", afirma a companhia em nota, frisando que toda essa documentação está à disposição das autoridades", declarou.
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