(CDL-BH/DIVULGAÇÃO)
Após resultados acima das expectativas, em 2018, o programa “Varejo Inteligente” – orientado ao desenvolvimento de soluções inovadoras para empresários da capital mineira – será ampliado no próximo ano, passando a contar também com espaços físicos de convivência entre os diferentes sujeitos envolvidos no ecossistema do comércio local.
O programa, que é realizado numa parceria entre a Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), começou a operar em 2016. Porém, “deixou a desejar no primeiro ano de atuação”, conforme o vice-presidente da CDL, Marcos Innecco, devido a falhas na aproximação entre comerciários e desenvolvedores.
Para corrigi-las, o projeto foi ampliado neste ano, agregando uma etapa ao processo: a “Inova + Varejo”, que tem por objetivo incentivar os comerciantes a abrirem espaço para a inovação. Dessa forma, foram selecionadas 20 startups de um lado e 20 comerciantes do outro.
“Os varejistas têm necessidades: de vender mais, controlar melhor, reduzir custos, etc. O ‘Varejo Inteligente’ começou com a missão de incentivar startups a desenvolverem soluções para esses problemas, que depois seriam apresentadas aos lojistas. Contudo, percebemos ser impossível trabalhar esses dois momentos separadamente”, explica Innecco.
Na fase voltada ao empresariado, constou uma imersão, em que consultores o ajudaram a elaborar deficiências. Além disso, esse público pôde participar de palestras e workshops, somando 22 eventos ao todo. Os êxitos estão refletidos nos números do programa em 2018: mais de 400 horas de reuniões individuais, cinco encontros coletivos e quatro meetups.
Futuro
Para incrementar as ações em 2019, duas instalações estão sendo lançadas na sede da CDL-BH. A primeira delas, com inauguração prevista para fevereiro, é um co-working em que startups selecionadas poderão atuar lado a lado com lojistas, independentemente destes últimos participarem do programa ou não.
A segunda é um centro cultural, que funcionará como um museu, contando a história do comércio em BH, no Brasil e no mundo. As duas áreas funcionarão em conjunto, sendo que o ambiente de convivência representará o futuro, reservado aos negócios inovadores, ocupando o andar superior à exposição.