Material apreendido equivale a quase R$ 525 mil, levando-se em conta os créditos contidos nos passes recolhidos pelos agentes
Operação Passe Livre tem como objetivo evitar o comércio ilegal de créditos de vale-transporte e, sobretudo, de cartões de gratuidade (PBH/ Divulgação)
Nada menos que 1.574 cartões de vale-transporte comercializados de forma irregular foram apreendidos apenas na região central de Belo Horizonte, durante operação realizada pela Guarda Municipal. A fiscalização ocorreu na semana passada, com 80 ações em diferentes pontos de embarque de passageiros. O material equivale a quase R$ 525 mil, levando-se em conta os créditos contidos nos bilhetes eletrônicos.
A varredura foi feita nas vias de maior fluxo de embarques, como a avenidas Olegário Maciel, Amazonas e Santos Dumont, a rua Rio Grande do Sul e as imediações da Rodoviária.
De acordo com o supervisor do Departamento de Ordem Pública (DOP) da Guarda Civil Municipal, Humberto Alves, a Operação Passe Livre tem como objetivo evitar o comércio ilegal de créditos de vale-transporte e, sobretudo, de cartões de gratuidade. “O cartão social é de uso exclusivo da pessoa cadastrada. O uso por terceiros é considerado estelionato e pode até resultar no bloqueio do benefício”, alerta Humberto Alves.
A Operação Passe Livre apreendeu 1.109 cartões BHBUS, 456 cartões Ótimo e nove Pa, que garante a gratuidade a idosos. Conforme a PBH, a venda irregular prejudica o sistema de transporte de ônibus e afeta diretamente os usuários.
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