A BMW acaba de divulgar o levantamento de seu ano fiscal de 2015, e os números não poderiam ser melhores para antiga fábrica de aviões da Bavária. De acordo com o balanço, as empresas do Grupo BMW ( que inclui além da própria marca BMW, a divisão de motocicletas BMW Motorrad, assim como as marcas britânicas Rolls-Royce e Mini) somaram mais de 2,2 milhões de unidades vendidas em todo o mundo, que significa um crescimento de 6,1% em relação ao ano fiscal de 2014.

Em cifras, o resultado corresponde a um faturamento de 92,17 bilhões de euros (R$ 373 bilhões). O lucro líquido do grupo foi de aproximadamente R$ 26 bilhões.

Pulo do gato
A estratégia eficaz de marcas do segmento premium para ganhar participação no mercado global se dá pela diversificação da gama. A BMW tem um portfólio com mais de 20 modelos, que somados garantem um número polpudo no final do ano.

Entre os modelos com emblema BMW, o destaque fica por conta do utilitário-esportivo (SUV) X4, lançado em 2014 e que teve quase 170 mil unidades vendidas.

A Mini correspondeu com cerca de 15% do total de vendas, com 338 mil unidades comercializadas ao redor do globo e até mesmo a aristocrática e caríssima Rolls-Royce teve um volume de R$ 3.785 unidades. Para um fabricante que oferece automóveis de alto luxo a preços que podem beirar os R$ 5 milhões (valores cobrados no Brasil), trata-se de um volume considerável.

Entre os principais mercados da marca, a China aparece em primeiro lugar, sendo seguida pelos Estados Unidos, Alemanha e Reino Unido.