(RML/Divulgação)
Considerada como uma das Ferraris mais emblemáticas já construídas, a 250 GT (SWB) é um ícone. Esse gran turismo de 1962 beirou a perfeição e teve apenas 167 unidades produzidas.
E a soma da baixa tiragem, estilo e comportamento dinâmico exemplar, fazem dessa Ferrari um carro caríssimo, e pode custar mais de R$ 50 milhões, dependendo do estado de conservação e do histórico do chassi. Premiações, ex-proprietários são alguns dos fatos que elevam o lastro de um carro clássico.
Mas não fique triste, pois a britânica RML Group pode resolver sua necessidade de ter uma 250 GT (SWB) por apenas R$ 8,3 milhões. A empresa famosa por seus projetos de resto mod (restauração e modernização de antigos), acaba de revelar o Short Wheelbase, um cupê com as linhas do 250 GT, com carroceria em fibra de carbono, mas com elementos modernos, como rodas, escapamento, faróis e lanternas com LED.
Mas não é uma Ferrari? Pode não ser produzida em Maranello, mas a alma é de cavallino rampante. O cupê recebeu motor V12 5.5 de 485 cv e 57 kgfm da 550 Maranello.
Também foi retirada da Ferrari, dos anos 2000, a transmissão manual de seis marchas.
Como a Ferrari original, o SWB britânico conta com tração traseira. A aceleração de 0 a 100 km/h em 4,1 segundos
Por dentro, o Short Wheelbase conta com acabamento impecável e instrumentação que remete à 250 GT original. A instrumentação com ferramentas modernas como controles de tração, vidros elétricos e ar-condicionado, têm design condizente com o estilo da época
Com apenas 2,49 m de distância entre-eixos, o carro faz jus a seu nome. A curta distância entre as rodas dianteiras e traseiras garantem comportamento dinâmico excepcional.
Mas nem tudo são flores. O processo de construção do Short Wheelbase é artesanal e certamente o cupê terá menos unidades montadas que a 250 GT SWB original. Até o momento três carros ficaram prontos.