Fiat Fastback Impetus T200 Hybrid cumpre o que promete

Quem quiser comprar um Fiat Fastback Audace ou Impetus não poderá escolher entre o motor 100% a combustão ou conjunto eletrificado. A partir de agora as versões serão equipadas apenas com motor T200 Hybrid. A única opção com opção puramente térmica é a versão PCD, de R$ 120 mil.

Testamos a versão Impetus T200 Hybrid, que se posiciona como opção mais sofisticada com motor híbrido leve. Ele é praticamente o mesmo Fastback da linha passada, que tem como atributo o estilo cupê e o imenso porta-malas de 600 litros.

O SUV de R$ 166 mil oferece pacote farto com direito a bancos revestidos em couro direção elétrica, ar-condicionado digital, multimídia Uconnect de 10,1 polegadas (com Android Auto, Apple CarPlay e câmera de ré), carregamento de celular por indução, freio de estacionamento eletrônico, função Auto Hold, sensores de manobra traseiro e dianteiro, airbags frontais e laterais, rodas de 18 polegadas e faróis de neblina. 

O pacote de assistentes de condução (ADAS) adiciona frenagem emergencial autônoma, alerta de colisão, monitor de permanência em faixa e farol alto com ajuste automático de facho. Tudo isso combinado com a unidade elétrica BSG, que substitui o alternador e motor de arranque. 

A unidade elétrica de 4 cv auxilia o motor a combustão. Com isso, o motorzinho permite redução de consumo, na ordem de 10%, segundo o Inmetro. Realmente o consumo impressiona. Rodando com etanol, a média foi de 9,1 km/l. Uma média superior aos 8,9 km/l registrada pelo instituto de metrologia.

A inclusão do motor elétrico não altera a performance do SUV cupê. Mas nem precisa, o motor 1.0 turbo de 130 cv e 20,4 kgfm de torque acelera bem. A transmissão CVT, com emulação de sete marchas, tem comportamento exemplar.

E nos bastidores o motorzinho elétrico descarrega a energia da pequena bateria de lítio para ajudar a poupar o excesso de queima de combustível.  A parte ruim do jogo é que o Fastback ficou mais caro. Quando a versão chegou no fim de 2024, o Fastback Impetus custava R$ 162 mil. 

Hoje está R$ 4 mil mais caro.  Mas o que não está caro em 2025?