Ao lado de carros históricos e super máquinas elétricas, Honda Prelude é a estrela do Anhembi

Quem visitar o Salão do Automóvel, que fica aberto até domingo (30), irá se deparar com carros icônicos, com a Ferrari F40 e o Jaguar XJ220, no estande do Museu CARDE. Há também o supercarro elétrico Hyptec SSR, da GAC, com seus 1.224 cv.
Mas nenhum deles pode ser comprado. No entanto, um dos carros mais bonitos do salão (e que poderá ser levado para casa) é o novo Honda Prelude. O cupê foi a grande atração dos dias de coletiva de imprensa.
O Prelude acaba de retornar ao mercado e chegará ao Brasil em 2026. Por aqui, o modelo ficou famoso nos anos 1990 (quando chegou em sua quarta geração), logo após a abertura das importações.
Lá fora, a geração ficou eternizada por ter como garoto-propaganda o tricampeão de Fórmula 1, Ayrton Senna, que à época corria na McLaren, com motores Honda. Mas o carro teve vida curta, e saiu de linha em 1996 e a geração seguinte não chegou aqui oficialmente. Em 2001, a Honda tirou o Prelude de vez do mercado.
A sexta geração chegou ao mercado japonês este ano, depois de 24 anos de ausência. O modelo retorna para ampliar a gama eletrificada da Honda, unindo motor 2.0 a combustão com módulo elétrico.
Trata-se do mesmo conjunto híbrido utilizado no Civic híbrido da atual geração. A potência combinada é de 204 cv e 32,1 kgfm de torque. Por outro lado, o cupê utiliza o mesmo acerto de suspensão do furioso Civic Type R.
O visual do Prelude impressiona. Um cupê lindo com carroceria fluida, área envidraçada em forma de gota e lanternas integradas. Definitivamente, é o carro mais bonito que subiu ao palco das coletivas. E sem dúvida é um dos mais bonitos de toda a feira.
Por dentro, o esportivo é elegante. Nada da extravagância dos (tradicionais) bancos vermelhos do Type R. O painel é sóbrio como no Civic, com multimídia flutuante e quadro de instrumentos envolvido numa carcaça convencional.
Por hora não dá para falar de preços, mas podemos estimar algo entre R$ 390 mil e R$ 410 mil, para se posicionar entre o Civic híbrido e o Civic demoníaco. A Honda só deixa claro que a vinda do Prelude não afeta as vendas do Type R. Ainda bem!