O Kwid da Tata

Marca indiana apresenta aventureiro compacto com jeitinho do conterrâneo

Marcelo Jabulas
@mjabulas
02/02/2022 às 09:37.
Atualizado em 02/02/2022 às 09:37

A Tata ficou famosa pelo diminuto Nano, que foi anunciado como o carro mais barato do mundo. Projetado para o mercado indiano, que tem características muito parecidas com o brasileiro, deu projeção à marca.

Por lá, há alíquotas de tributação que consideram o tamanho da carroceria. Muitos modelos desenvolvidos para outros mercados foram encurtados por lá. Quando se supera os 4 metros, a carga tributária é maior. Algo bem parecido com a cobrança do nosso IPI, que leva em consideração o tamanho do motor.

Assim, produzir carros miudinhos se tornou uma especialidade dos indianos e das filiais instaladas por lá. O Renault Kwid é um exemplo, com seus 3,7 metros de comprimento, e atende a legislação imposta na terra de Mahatma Gandhi.

E como o Kwid manda bem por lá, a Tata desenvolveu um modelo Punch, que é quase um clone do francês, que deriva do conceito HBX, de 2020. Com 3,82 m de comprimento, esse carrinho chega para disputar mercado no segmento compactos.

A marca garante que suas linhas são o resultado do trabalho conjunto dos estúdios de design da marca na Itália e no Reino Unido. Vale lembrar que a Tata é dona da Jaguar Land Rover. Mas que é a cara do Kwid, não há como negar.

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No entanto, o Punch promete ser mais refinado que o Kwid, já que conta com opção de transmissão automática, combinada com motor 1.2, que não teve potência divulgada. Por dentro ele entrega Quadro de instrumentos digital, multimídia flutuante. 

Por fora, o destaque fica por conta do visual aventureiro, pinturas em três tons, como no “primo” Evoque e rodas de liga leve aro 16. Segundo a Tata, altura livre de 19 cm.

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