(Smart/Divulgação)
A Mercedes-Benz iniciou seu processo de eletrificação da mesma forma que a maioria dos fabricantes premium: com um SUV elétrico. O EQC foi a pedra fundamental dessa nova era da mobilidade para a Estrela de Três Pontas.
E as razões são simples. Todo mundo quer ter um SUV e os jipinhos e jipões têm valor agregado elevado. Isso permite diluir o custo da tecnologia no restante do pacote. Mas agora ela precisa focar no segmento de entrada e, para isso, a aposta será o Smart #1.
O modelo chega para se posicionar numa lacuna gigantesca entre o SUV elétrico EQA e os pequeninos ForTwo e ForFour. Com 4,27 m de comprimento, o modelo maior é mais espaçoso que os irmãos ForTwo e ForFour.
Na verdade, ele tem dimensões de um SUV compacto. As medidas generosas se fazem necessárias para que o modelo possa concorrer como um carro definitivo, capaz de levar a família e boa bagagem.
E quando se fala em bagagem, logo se pensa em viagem. Ao contrário dos irmãos, que por conta das derivações elétricas, a autonomia não permite ir muito longe de casa, Smart #1 tem baterias de 66 kWh. A marca não confirma, mas é esperado uma autonomia superior a 400 km. Na realidade europeia, é possível viajar com tranquilidade.
A performance do conjunto motor também é superior. O modelo é equipado com um sistema de 272 cv, que garante agilidade nas ultrapassagens e comportamento superior aos principais concorrentes.
Estilo
O Smart #1 tem estilo moderno, com linhas suaves e conjunto ótico que destoa dos demais modelos da marca, mas que fazem menção aos modelos elétricos da Mercedes-Benz. Por dentro ele também é sofisticado e tem um ar de um legítimo carro da Estrela de Três Pontas.
O modelo tem quadro de instrumentos digital aplicado à moldura do painel e um grande multimídia destacado. Entre as inovações, ele dispensa a chave presencial e conta com uma versão digital, que pode ser compartilhada com outras pessoas. </CW>
Mercados
Na Europa, o Smart #1 chega para brigar principalmente com o BMW i3, veterano entre os elétricos. Mas também para disputar terreno com o Mini Cooper SE, Chevrolt Bolt EV, Renault Zoe e Fiat 500e. Por lá, o modelo chega às revendas até o fim do ano.
No entanto, a marca também fita os mercados chinês e norte-americano, onde a demanda por elétricos é elevada e há infraestrutura de recarga avançada. No Brasil, ainda não há previsão de sua estreia. Pois por aqui a eletrificação da Mercedes anda com a pilha fraca.