PILHA FORTE

Porsche apresenta nova geração do Macan, que estreia 100% elétrica

Marcelo Jabulas
@mjabulas
26/01/2024 às 21:33.
Atualizado em 18/02/2024 às 21:38
 (Foto: Porsche/Divulgação)

(Foto: Porsche/Divulgação)

A Porsche acaba de apresentar a segunda geração do Macan, seu SUV compacto lançado em 2014. A grande novidade é que o modelo aposenta de vez o motor a combustão e terá versões apenas elétricas. 

Ele será oferecido em duas opções: Macan 4 e Macan Turbo, ambas com tração integral, graças ao uso de dois motores. O que difere as versões é a potência que o conjunto entrega. 

A versão de entrada oferece 408 cv. Já a topo de linha, absurdos 639 cv. Isso mesmo, o Macan nivela potência com o todo poderoso 911 Turbo S. O torque é de 65 kgfm e 115 kgfm, na ordem. Para se ter uma ideia do que isso significa, um Fiat Fastback Turbo 200 oferece 20,4 kgfm de torque.

A aceleração é brutal nas duas versões. O Macan 4 faz de 0 a 100 km/h em 5,2 segundos e o Turbo em apenas 3,3 segundos. A velocidade máxima é de 220 km/h e 260 km/h, na ordem.

E as baterias? O Macan elétrico é equipado com um pacote de 100 kWh, sendo 95 transferidos para as rodas. O restante é uma reserva para preservar o sistema. Segundo a Porsche, o Macan pode rodar até 613 km no modo europeu (WLTP) na versão 4 e 591 km, na Turbo. 

Ou seja, segundo a metodologia do Inmetro, a autonomia dele quando chegar aqui será declarada em 430 km e 413 km, na ordem. Mesmo assim, a autonomia ainda agrada bastante, em comparação a outros SUVs elétricos como Volvo C40 (385 km) e BMW iX3 M Sport (381 km), por exemplo.

Visual do Macan elétrico

O novo Macan manteve basicamente a mesma silhueta da geração anterior. As mudanças mais significativas está na seção frontal, que recebeu faróis com a assinatura do Taycan,novo para-choque e a ausência do imenso capô, que passa a utilizar um de menor diâmetro, uma vez que não mais o que ficar abrindo lá na frente, a não ser para usar como bagageiro auxiliar. 

Na traseira, o destaque fica para a lanterna que cobre toda a largura, como nos antigos 911 refrigerados a ar. Ela é mais espessa e indica uma orientação de estilo para futuras gerações da marca. 

Por dentro, o quadro de instrumentos digital (com os tradicionais mostradores circulares), multimídia com conexão para smartphones e serviços remotos, monitor dedicado para passageiro (como no Cayenne), climatização digital de duas zonas, assistentes de condução, ajuste elétrico os bancos e tudo mais que se busca em um SUV de luxo. 

O novo Macan custará caro. Nos Estados Unidos, ele partirá de US$ 78 mil (R$ 383 mil), na versão de entrada. Já o Macan Turbo custará US$ 105 mil (R$ 516 mil).  Por aqui, quando chegar, deverá girar na casa dos R$ 800 mil. 

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