(Ford)
Lançado no Brasil em 2010, o Ford “New” Fiesta Sedan sempre chamou atenção por seu design bem resolvido, inspirado no conceito Verve, de 2007. Por aqui, a trajetória do Ford teve início via importação do México, mas ganhou cidadania brasileira em 2013, junto com a primeira reestilização.
Apesar de não ser tão popular quanto a versão hatch, o sedã acabou pegando carona na fama do irmão, surge como opção para quem busca um sedã compacto mais refinado que os modelos populares.
No entanto, há mudanças entre as versões mexicana e brasileira. O Fiesta dos muchachos era equipado com a unidade 1.6 de 115 cv, enquanto a nacional recebeu o motor reajustado para 128 cv. Na prática, o ganho de cavalaria não alterou o bom comportamento do carro, já que o torque foi mantido em 16 mkgf.
Daí, os preços do modelo, segundo a Fipe, variam entre R$ 32 mil para uma unidade fabricada em 2011 e R$ 45 mil para um Fiesta Sedan ano 2014, dependendo da versão de acabamento e tipo de transmissão. No varejo, os valores não diferem muito da tabela de referência e, dependendo do estado de conservação, pode ser uma oportunidade mais em conta do que apostar numa unidade nova, que parte de R$ 61.590.
A empresária Carla Ricardo, proprietária de um Fiesta Sedan SE, ano 2013, conta que não há o que reclamar do carro. “O Fiesta Sedan é um automóvel excelente, tem bom acabamento e muito bom de dirigir, além de ser econômico”, explica a empresária. Segundo ela, seu carro tem um consumo médio de 9,5 km/l na cidade.
Onde o calo aperta
No entanto, quem compra um “New” Fiesta Sedan precisa ficar atento quando o modelo for equipado com transmissão automatizada de dupla embreagem Powershift. A caixa apresentou falhas de funcionamento, devido a superaquecimento, vibração e até mesmo pane. A Ford convocou um recall para verificar todos os carros equipados com a caixa e promover o devido reparo.
Nesse caso, o comprador deve ficar atento se o atual proprietário já levou o carro para verificação junto à concessionária e se foi necessário fazer algum tipo de manutenção especial.
Outro senão do modelo é que ele é apertado e contra indicado para quem precisa andar sempre com lotação máxima. “Meus filhos são pequenos, e é a conta das cadeirinhas”, pontua Carla.