Academia Latina da Gravação anunciou nesta quarta-feira os indicados à 26ª edição
A Academia Latina da Gravação anunciou nesta quarta-feira (17) os indicados à 26ª edição do Grammy Latino, que celebra os melhores profissionais da indústria da música latina em 13 de novembro, em Las Vegas, nos Estados Unidos. Entre os nomes brasileiros que participam da disputa, cinco são de Minas.
Milton Nascimento, Marina Sena e Djonga foram alguns dos artistas mineiros indicados a categorias na premiação (Divulgação)
Ícone da MPB, Milton Nascimento foi indicado em duas categorias. Ele concorre ao prêmio de Melhor Canção em Língua Portuguesa com a faixa ‘‘Um Vento Passou (Para Paul Simon)’’ - parceria com Esperanza Spalding - e ao de Melhor Interpretação Urbana em Língua Portuguesa pela participação na faixa ‘‘Demoro a Dormir’’, do belo-horizontino Djonga.
O rapper também disputa a categoria Melhor Álbum de Rock ou de Música Alternativa em Língua Portuguesa com o disco ‘‘Quanto Mais Eu Como, Mais Fome Eu Sinto!’’.
Considerada uma das revelações atuais do pop nacional, a norte-mineira Marina Sena empata com Djonga e Bituca em número de indicações. Ela concorre na categoria Melhor Álbum de Pop Contemporâneo em Língua Portuguesa com o disco ‘‘Coisas Naturais’’ e ao título de Melhor Canção em Língua Portuguesa com a faixa ‘‘Ouro de Tolo’’.
Natural de Belo Horizonte e vocalista da banda de pop-rock Daparte, o músico João Ferreira disputa o prêmio de compositor do ano, pelas canções “A Gente Pode Sair Dessa”, de Vitor Kley, “Água-Viva”, de Anavitória, “As Desvantagens De Amar Alguém Que Mora Longe”, da banda Lagum e “Flores Da Rua”, de Samuel Rosa.
Já na categoria de Melhor Álbum de Música Cristã em Língua Portuguesa, concorre o também belo-horizontino Eli Soares.
Criado em 2000, o Grammy Latino é uma das maiores premiações da indústria fonográfica. Além das categorias gerais, o evento contempla segmentos específicos para a música em língua portuguesa, como Melhor Álbum de Samba/Pagode, Melhor Álbum de MPB e Melhor Álbum de Música Regional ou de Raízes Brasileiras.
Ao longo de sua história, a cerimônia se consolidou como um espaço fundamental para reconhecer a pluralidade da produção brasileira, que este ano volta a marcar presença em diferentes gêneros, do urbano ao instrumental, passando pelo sertanejo, samba, pop e a nova MPB.
*Estagiária, sob supervisão de Renato Fonseca, com informações da Agência Brasil
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