Viña Maquis chega ao Brasil de olho no mercado crescente

Frank Martins - Hoje em Dia
04/10/2015 às 11:21.
Atualizado em 17/11/2021 às 01:56
 (Divulgação)

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Um vinho que exala personalidade desde as primeiras fungadas e nos levam a rapidamente querer colocar a taça à boca onde ele se mostra potente e muito elegante. Reconhecidos e premiados internacionalmente, os rótulos da Viña Maquis desembarcam no Brasil – e também em BH, pela Domno Importadora, do grupo Famiglia Valduga (famigliavalduga.com.br), buscando conquistar o público com seu paladar perfeito que traz um equilíbrio entre potência e finesse.

Apostando no mercado brasileiro, o enólogo-chefe da Maqui Rodrigo Romero esteve na capital mineira para apresentar os vinhos da família Reserva e da linha Ultra Premium em um jantar degustação para convidados no espaço Land Spirit. Criada em 1927, a Maquis sempre esteve vinculada ao cultivo de nobres cepas, entre as quais se destacam a Cabernet Franc e Carmenérè, fieis representantes do seu terroir.

Seus vinhedos se destacam pela especial posição geográfica, localizados entre dois grandes rios (Tinguiririca e Chimbarongo), os quais permitem o ingresso das brisas costeiras dos Andes, colaborando com a moderação dos calorosos verões de Colchagua. Essa característica específica do terroir contribui com a intensidade e caráter frutado dos vinhos que são elegantes e de grande complexidade.

Em conversa com o caderno Territórios Gastronômicos, o enólogo Rodrigo Romero contou um pouco de como será a atuação da Maquis no Brasil

TG: Como você acha que os vinhos da Maquis vão ganhar o paladar do enófilo brasileiro?
RR: O público brasileiro gosta muito de consumir vinho junto com a comida. Os nossos vinhos podem ser harmonizados muito bem com a gastronomia brasileira. Por exemplo, o Carmenérè vai bem com o prato principal seja ele cordeiro ou com a sobremesa de chocolate e frutas vermelhas.
Nossos vinhos são frescos, com muita fruta e pouca acidez. Características que os brasileiros admiram e valorizam.

TG: Desde 203, a Viña Maquis exporta seus vinhos. Por que só agora que eles estão vindo para o Brasil?
RR: Nós somos um vinhedo familiar e que tem uma história centenária. Há alguns anos entendemos que conseguimos um padrão de produção e de qualidade de qualquer rótulo. Vendíamos nossos vinhos apenas no Chile e para os EUA, e agora estamos num processo de expansão para nove países. O Brasil é uma grande aposta nossa. Esperamos que dentro de três anos o mercado brasileiro seja nosso segundo comprador tanto pela proximidade geográfica quanto pelo carinho que os brasileiros têm com os vinhos chilenos.

TG: A região de Colchagua realmente influi tanto assim para a produção dos vinhos Maquis?
RR: Nossa região é conhecida como a melhor do Chile para a produção de vinhos. Ao todo são 60 vinícolas em Colchagua. Por termos o privilégio de estarmos cercados por dois rios, conseguimos controlar as temperaturas máximas no verão. Isso permite colhermos a uva mais fresca e quase dois meses antes dos nossos vizinhos.

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