(Reprodução SES / MG)
Após descartar um caso suspeito de febre maculosa, nesta terça-feira (27), a prefeitura de Viçosa, no Sul de Minas, ainda aguarda resultados de exames realizados por outro paciente para confirmar ou descartar a doença.
Na última semana, a Vigilância Epidemiológica do município recebeu duas notificações de casos suspeitos de pessoas que tiveram contato com carrapato em comunidades rurais do município e apresentaram sintomas como febre, cefaleia, dor abdominal, diarreia, prostração e manchas pelo corpo.
Segundo a prefeitura, os dois pacientes foram atendidos nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) do município e, diante da suspeita da doença, iniciaram o tratamento. Como os casos não evoluíram para a forma grave da doença, eles não foram hospitalizados.
Para combater e prevenir casos de febre maculosa, a prefeitura informou que está fazendo o monitoramento dos pacientes para identificar novos sintomas.
De acordo com o executivo municipal, também está sendo feita a coleta de carrapatos nos locais de origem dos casos suspeitos, que são enviados e analisados pela Fundação Ezequiel Dias (Funed) em Belo Horizonte, para confirmação ou descarte do caso em investigação.
Balanço
De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde (SES), até o momento foram registradas quatro mortes em decorrência da doença. Em território mineiro, 11 casos de febre maculosa foram confirmados.
A SES alerta para os sintomas da enfermidade, que são febre, dor de cabeça intensa, náuseas e vômitos, diarreia e dor abdominal, dor muscular constante, inchaço e vermelhidão na palma das mãos e na sola dos pés, gangrena em dedos e orelhas, paralisia dos membros que se inicia nas pernas e sobe até os pulmões, causando parada respiratória.
“Além disso, com a evolução da doença, é comum o aparecimento de manchas vermelhas nos pulsos e nos tornozelos, que não coçam, mas podem aumentar em direção à palma das mãos, aos braços ou à sola dos pés. Embora seja o sinal clínico mais importante, as manchas vermelhas podem estar ausentes, o que pode dificultar e/ou retardar o diagnóstico e o tratamento, determinando uma maior letalidade”, explicou a pasta.