Uma operação conjunta prendeu 10 pessoas suspeitas de integrarem uma organização criminosa que planejava matar um promotor de Justiça, um delegado e um investigador da Polícia Civil, e um agente da Polícia Penal, em Uberlândia, no Triângulo Mineiro. O planejamento do crime teria começado dentro de um presídio do município. O grupo teria ainda comprado forte armamento de guerra para executar o plano.

A operação Erínias cumpriu também 12 mandados de busca e apreensão e contou com a participação do Ministério Público (MPMG) e as polícias Civil, Penal e Militar. Quatro promotores de Justiça, 53 policiais militares, 61 policiais civis, 36 viaturas e um helicóptero foram mobilizados para a operação.

As investigações descobriram que o grupo criminoso se organizou e montou o plano para eliminar as autoridades públicas dentro do presídio Jacy de Assis. Eles teriam arrecadado altos valores em uma espécie de consórcio, comprado forte arsenal bélico e escolhido veículos para o dia da execução do crime.

Segundo o MPMG, parte do bando foi liberada do presídio e as ordens para executar as autoridades foram determinadas por meio de uma carta, escrita pelo líder da organização. Na mesma carta, o bando informa que possui patrimônio ilícito oculto em nome de laranjas e indicam um plano de fuga após o suposto atentado.

As prisões dos integrantes são temporárias, com prazo de 30 dias, mas prorrogáveis por igual período.

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