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Retaliação. Esse pode ter sido o motivo do sétimo ataque a ônibus só neste mês na Grande BH. Na noite de quinta-feira, um veículo da linha 1750 (Águia Dourada/Estação Diamante) foi incendiado no Barreiro, na capital. Moradores da região ficaram sem energia elétrica por mais de 12 horas e o transporte de passageiros foi comprometido.
Pelo menos quatro homens teriam participado do crime. Segundo a Polícia Militar (PM), por volta das 22h20 um rapaz que estava na avenida Senador Levindo Coelho deu sinal para o coletivo parar.
Assim que o motorista abriu as portas, ele obrigou o condutor e três passageiros a descer. Os comparsas estariam logo atrás do ônibus, em um táxi. “O grupo pôs fogo no veículo e fugiu”, relatou o tenente Derly Silva, do 41º Batalhão.
A motivação do vandalismo ainda é desconhecida. Porém, testemunhas contaram à polícia que um dos jovens disse que estava praticando o crime para “vingar uma morte”.
Um homem, de 22 anos, foi preso na manhã de ontem por envolvimento no atentado. Ele negou ter participado da ação. “Chegamos até ele após recebermos uma denúncia. O suspeito estava com gasolina e uma mangueira”, disse o tenente.
Transtornos
Com a fiação destruída pelas chamas, moradores dos bairros Mangueiras e Petrópolis ficaram sem luz até as 13h de ontem, quando a Cemig repôs os cabos.
“Ônibus em horário normal só teve pela manhã. Meu filho chegou atrasado ao serviço”, contou a comerciante Luciana Heloísa Ribeiro, de 52 anos, dona de uma mercearia em frente ao local do incêndio.
Durante a madrugada, as linhas 305, 311 e 330, que levam usuários até as estações Barreiro e Diamante, não circularam “por questões de segurança”, informou o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belo Horizonte (Setra-BH). O serviço só foi normalizado após as 7h, com a presença de viaturas da PM.