CARTUM - Pelo menos 29 pessoas morreram no Sudão em três dias de protestos contra o fim dos subsídios aos combustíveis, anunciaram fontes médicas nesta quinta-feira (26).
"Recebemos os corpos de 21 pessoas desde o início dos protestos na segunda-feira", afirmou um funcionário do hospital Omdurman, às margens do rio Nilo, na capital Cartum.
Outras oito pessoas morreram em diferentes regiões do país, segundo testemunhas e familiares.
Os manifestantes convocaram novos protestos para esta quinta-feira na capital, onde a polícia bloqueia vários pontos da cidade.
Os manifestantes, que queimaram pneus para bloquear as ruas, paralisaram a capital na quarta-feira.
A embaixada dos Estados Unidos em Cartum pediu a todas as partes que não recorram à força e que respeitem as liberdades públicas, assim como o direito de concentração pacífica.
O governo do Sudão anunciou que as escolas da capital do país permanecerão fechadas até 30 de setembro.
A conexão com a Internet prosseguia cortada nesta quinta-feira, mas era impossível determinar se era uma avaria ou uma ação deliberada das autoridades.