Violência online

29/09/2017 às 00:53.
Atualizado em 15/11/2021 às 10:47

A Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher realizou, nessa quinta-feira, uma audiência pública para discutir a violência contra a mulher na internet. Com o tema “Mulheres, violências e mídias sociais: como prevenir e combater crimes de ódio contra as mulheres na internet?”, a audiência abordou os novos de crimes praticadas contra a mulher pela internet e como as redes sociais se tornaram um mecanismo de reprodução de violência e perturbação, expondo publicamente seus dados e sua intimidade.
 
Sem proteção
De acordo com dados da Association for Progressive Communications, as mulheres entre 18 e 30 anos são as mais vulneráveis aos ataques pela internet. Em 40% dos casos o agressor é conhecido da vítima e 11% das ocorrências acabaram em violência física. Em todos os países pesquisados, nenhum deles há leis, políticas ou pessoas preparadas para lidar com esse tipo de crime e proteger as mulheres.
 
Seguro DPVAT
A Seguradora Líder, responsável pela operação do seguro obrigatório de veículos, o DPVAT, aponta que número de indenizações pagas pelo seguro aumentou em 27% neste ano em relação ao ano passado. Em todo o país, foram 19.367 indenizações de janeiro a junho em casos fatais. No ano passado, foram registradas 4.175 indenizações a menos.
 
Perigos no trânsito
No Distrito Federal, além do grande número de acidentes de trânsito, também tem aumentado o número de motoristas multados por mexer ou falar ao celular enquanto dirigem. O aumento foi de 20% entre janeiro e agosto deste ano, na comparação com o mesmo período de 2016. Segundo o Detran, em média, 186 condutores são autuados diariamente por esse tipo de infração, que é considerada gravíssima, com multa de R$ 293,47 e perda de sete pontos na Carteira Nacional de Habilitação. Segundo a Associação Brasileira de Medicina do Tráfego (Abramet), o uso do celular ao volante é a terceira maior causa de mortes no trânsito – as primeiras são excesso de velocidade e embriaguez ao volante.
 
Autopreservação
Congressistas de todos os partidos, inclusive do PT, se uniram para defender o senador Aécio Neves (PSDB-MG) contra a decisão da 1ª turma do Supremo Tribunal Federal, que afastou o tucano do exercício do mandato e determinou que ele permaneça em recolhimento domiciliar noturno. Os senadores defendem que não se trata de salvar o Aécio Neves, que se ele tiver que pagar, isso é um ponto, mas trata-se de salvar a Constituição, já que o afastamento do senador não tem previsão constitucional e o Parlamento não pode se calar.

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