Vítimas de barragem em Brumadinho celebram a Páscoa em igreja que serviu de apoio a desabrigados

Da Redação
21/04/2019 às 08:17.
Atualizado em 05/09/2021 às 18:19
“É com perplexidade que recebemos a notícia. É revoltante saber que desembargadores do TRF-6 reconheceram, deram efetividade ao habeas corpus apresentado pelo ex-presidente da Vale, que, sim, era conhecedor de que a barragem era instável”, disse a presidente da Avabrum, Andresa Aparecida Rocha Rodrigues (Flávio Tavares/ arquivo Hoje em Dia)

“É com perplexidade que recebemos a notícia. É revoltante saber que desembargadores do TRF-6 reconheceram, deram efetividade ao habeas corpus apresentado pelo ex-presidente da Vale, que, sim, era conhecedor de que a barragem era instável”, disse a presidente da Avabrum, Andresa Aparecida Rocha Rodrigues (Flávio Tavares/ arquivo Hoje em Dia)

Está marcada para as 10h30 deste domingo (21) a missa de Páscoa com a comunidade do Córrego do Feijão, em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. A celebração será realizada pelo arcebispo dom Walmor Oliveira de Azevedo na Igreja Nossa Senhora das Dores, que foi o primeiro ponto de apoio do Corpo de Bombeiros no resgate às vítimas do rompimento da barragem com rejeitos da mineração, há cerca de três meses.

No dia 25 de janeiro, a barragem da Vale, na mina do Córrego do Feijão se rompeu e o rejeito atingiu a área administrativa da mineradora, incluindo um refeitório e parte da comunidade da Vila Fertec.

Na última sexta-feira (19), a Defesa Civil que cinco nomes foram retirados da lista de desaparecidos. O número de pessoas que seguem desaparecidas foi atualizado para 41 e o de mortos chega a 231.

O órgão justificou que os nomes foram retirados por solicitação da Polícia Civil, que faz o trabalho de identificação das vítimas. Já a PC disse que havia duplicidade e erro de grafia em alguns nomes. 

Outros nomes foram excluídos após investigações demonstraram que as pessoas foram incluídas de forma errônea, por parentes ou terceiros, e terem sido localizadas posteriormente. Em outros casos, se tratavam de estelionato, uma vez que as vítimas nem estavam na região no dia da tragédia, mas queriam receber indenizações.

Fonte: Arquidiocese de BH

© Copyright 2024Ediminas S/A Jornal Hoje em Dia.Todos os direitos reservados.
Desenvolvido por
Distribuido por