O programa Gente Inocente faz parte da grade de reprises do canal pago Viva, da Globosat.
Em 2001, Carolina Dieckmann tinha acabado de interpretar a Camila, da novela “Laços de Família”, quando participou do programa “Gente Inocente”. Ainda careca, por conta da personagem, ela topa o desafio e enfrenta as perguntas inusitadas do elenco infantil do programa, que o VIVA exibe no sábado, dia 6 de agosto, às 17h.Divulgação Viva
Entrevista foi gravada em 2001, logo após Carolina Dieckmann interpretar Camila, da novela “Laços de Família”
O caçula Matheus Tayrone já começa a entrevista perguntando sobre o cabelo dela e se ela queria ser careca. “Não, nunca tive cabelo curto. Nunca pensei, por livre e espontânea vontade, em ser careca. Mas tenho que confessar que adorei! Não gosto muito de pentear o cabelo. Sempre tive cabelo lisinho. Então, nunca penteei mesmo. Aí, ficava descabelada. Agora, durmo assim, acordo assim...”, brinca a atriz, referindo-se ao novo visual.
Na sequência, Natália Soutto quer saber como foi para Carolina “ser mais ou menos odiada” no início da trama. “Mais ou menos, não! Completamente, né?”, comenta ela, rindo. “É muito bacana. Acho que você fazer uma heroína romântica do início ao fim é mais fácil, né? Você faz a boazinha e tal, é sempre adorada. Quando você tem a oportunidade de transformar o sentimento das pessoas é um Oscar, sabe? Um prêmio mesmo. Passar por essa transformação é muito bacana e você dá mais valor ao seu trabalho e à opinião do público. Você sai do zero, vai para o - 20 e, depois, vai para o 100. É uma experiência especial”, explica.
“Você chorou de verdade na cena em que cortou o cabelo? Era pelo personagem ou por causa do cabelo que estava perdendo?”, pergunta Victor Chéu. “Naquele momento, não dava para voltar, parar. Eles foram raspando, então a Carolina foi ficando meio misturada com a Camila. Pensava que não ia me ver de cabelo por um bom tempo. Aí, depois, pensava nas crianças que eu estava ajudando com essa cena. Pensei em várias coisas. Demorou uns 20 minutos, passando tesoura, máquina. Foi demorado, sofrido mesmo. Mas posso dizer que passei pela Camila, pelo ser humano, pela Carolina.”.