Votação adiada

02/11/2018 às 06:00.
Atualizado em 28/10/2021 às 01:34

Duas votações sobre temas polêmicos que também foram bandeiras da campanha de Bolsonaro acabaram sendo adiadas no Congresso. Senadores tentaram dar andamento a um projeto que endurece a lei antiterrorismo, tipificando como terrorismo atos relacionados a “motivação política, ideológica ou social” que possam colocar em perigo a liberdade individual. Depois da mobilização de partidos de esquerda, a votação da matéria foi adiada. Na Câmara dos Deputados, a sessão da comissão especial que planejava votar o projeto Escola Sem Partido foi adiada para a próxima semana.
 
Investigação suspensa
O Supremo Tribunal Federal suspendeu o inquérito que investiga suspeita de repasse de dinheiro da empreiteira Odebrecht ao presidente Michel Temer. O ministro Edson Fachin concordou com a alegação da Procuradoria-Geral da República de que a Constituição proíbe que o presidente seja denunciado por atos anteriores ao mandato.
 
Ação negada
O ministro Jorge Mussi, do Tribunal Superior Eleitoral, descartou parte da ação movida pela campanha do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) que pedia a cassação da chapa formada por Fernando Haddad (PT) e sua vice, Manuela D’Ávila (PCdoB), devido ao que a campanha do capitão da reserva classificou de “showmício” do cantor inglês Roger Waters no Brasil em favor do petista.
 
Fim de campanha
Para encerrar a campanha Outubro Rosa, a Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da Câmara dos Deputados convidou a enfermeira do Hospital da Mulher da Unicamp Marcela Zanatta para falar sobre os cuidados na prevenção do câncer de mama. Zanatta falou sobre como evitar o desenvolvimento do câncer. Segundo a enfermeira, o cultivo de hábitos de vida saudáveis – como a prática de atividades físicas, ter uma dieta balanceada e evitar o consumo de álcool – é fundamental para diminuir a chance de desenvolver a doença.
 
Salário mínimo
O Ministério da Fazenda sugerirá à equipe econômica de Bolsonaro que reavalie as regras para o reajuste do salário mínimo e para a concessão de benefícios sociais. Os dois temas já estão em estudo entre os técnicos que formulam as propostas do novo governo, mas nenhuma decisão deve ser tomada ou anunciada antes da posse presidencial.

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