VW Amarok V6 estreia por R$ 185 mil

Um dos grandes trunfos da picape Amarok da Volkswagen sempre foi seu compacto motor diesel biturbo 2.0 de 180 cv. Quando surgiu em 2010, a unidade chamou a atenção pelo seu funcionamento suave e pela generosa oferta de força em baixa rotação. Tudo isso fazia da Amarok uma picape eficiente (em tese), já que o escândalo do Dieselgate também respingou por aqui, mas mesmo assim era um diferencial entre as demais opções do mercado, mas não empolgava tanto quanto as concorrentes com motores maiores. Agora a marca resolveu colocar na prateleira superior a versão V6 Highline, que chega para ser a topo de linha.

A unidade turbodiesel V6 3.0 entrega 225 cv e 56 mkgf de torque, o que faz dela a versão mais robusta do mercado. No entanto, cobra caro pelo vigor extra e tem preço inicial de R$ 184.990. Com acréscimo de rodas de liga leve aro 19, o preço sobe para R$ 187.710. Mesmo assim, a VW consegue um preço mais em conta que suas concorrentes topo de linha, que já ultrapassaram a barreira dos R$ 190 mil.

Assim como as versões Trendline e Highline, a transmissão é automática de oito marchas. Da mesma forma que oferece tração integral 4Motion, com acionamento eletrônico.

Viatura do patrão
A Amarok V6 Highline chega para ser o carro do dono da fazenda e não o veículo à disposição do capataz. O pacote de conteúdos oferece comodidades de um automóvel de passeio como multimídia de 6,3 polegadas com conexão para smartphones nos padrões Apple CarPlay e Android Auto, bancos revestidos em couro e com ajuste elétrico para o motorista, além de ar-condicionado digital.

Ela ainda conta com uma cesta farta de segurança, com direito a assistente de partida e descida em rampa, controle de estabilidade (ESP), controle de tração (TC), bloqueio eletrônico de diferencial para controlar o ímpeto de Isaac Newton. Afinal é um gigante de duas toneladas.

O utilitário ainda inclui faróis de xenônio. Mimo que contribui para a segurança, mas que tem custo elevado, ainda mais quando se trata de um veículo utilitário, desenvolvido para transportar carga em terrenos ruins, onde cascalho e galhos não perdoam os faróis.