Governador afirmou que adesão de Minas ao RRF não exclui a solução apresentada pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco
(Divulgação/ Governo de Minas/ Gil Leonardi)
Após declarar que a adesão de Minas ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF), será uma "medida provisória” até a aprovação da proposta do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), o governador Romeu Zema (Novo) afirmou que as dívidas com a União são de governos passados e que, desde que assumiu, não aumentou o déficit do Estado.
“Primeiro nós temos que salientar que é uma dívida do passado. Eu disse que não fiz R$1 de dívida. O que nós temos é uma dívida que está sendo corrigida. Até porque Minas é um Estado que não tem nota de crédito. É como uma pessoa física que tem dezenas, centenas de restrições no SPC e Serasa, essa é a situação de Minas. Nenhuma dívida foi feita no meu governo. Pelo contrário, nós pagamos", afirmou o governador.
O governador também afirmou que a adesão de Minas ao RRF não exclui a solução de quitar parte da dívida, apresentada por Pacheco, mas que a aprovação da proposta do senador pode levar meses.
Dino no STF
Questionado sobre a indicação do atual Ministro da Justiça, Flávio Dino, ao Superior Tribunal Federal (STF), Zema declarou que decisão é uma prerrogativa do presidente Lula e que em seus mandatos seus secretários foram escolhidos “como se faz uma seleção para uma empresa”
“Ninguém foi selecionado através de um viés partidário, ideológico ou consanguinidade. Eu acredito em meritocracia. Aí cabe a cada um avaliar se é uma indicação meritocrática ou não”, concluiu.