(Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Governadores de 15 estados, incluindo Romeu Zema (Novo), de Minas, enviaram uma carta ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido), pedindo que o Governo Federal acione a diplomacia com países como a China e a Índia na tentativa de garantir a manutenção do fornecimento externo de insumos usados na produção das vacinas contra a Covid-19.
Assim, institutos como a Fiocruz e o Butantan, poderiam produzir o imunizante no país. Os gestores pedem que “seja avaliada a possibilidade de estabelecimento de diálogo diplomático com os governos dos países provedores dos referidos insumos, sobretudo China e Índia, para assegurar a continuidade do processo de imunização no país”.
O documento foi protocolado pelo governador do Piauí, Wellington Dias (PT), nessa quarta-feira (20).
Além de Zema, também assinaram a carta os chefes do executivo estadual de Alagoas, Renan Filho (MDB), do Amapá, Waldez Góes (PDT), do Ceará, Camilo Santana (PT), do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB), do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), do Mato Grosso, Mauro Mendes (DEM), do Pará, Helder Barbalho (MDB), da Paraíba, João Azevêdo (Cidadania), de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra (PT), do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), de São Paulo, João Doria (PSDB), e de Sergipe, Belivaldo Chagas (PSD).
Índia vai exportar doses de vacina para Brasil nesta sexta
O governo da Índia informou, nesta quinta-feira (21), que liberou a exportação da vacina contra a Covid-19 ao Brasil. As primeiras doses do imunizante, desenvolvido pela farmacêutica britânica AstraZeneca e pela Universidade de Oxford, serão enviadas ao país nesta sexta-feira (22), segundo o secretário de Relações Exteriores da Índia, Harsh Vardhan Shringla.
As vacinas estão sendo fabricadas no Instituto Serum, na Índia, o maior produtor mundial de imunizantes, que recebeu pedidos de países de todo o mundo. Além do Brasil, doses também serão enviadas ao Marrocos.