O cartão de crédito é o principal “vilão” do endividamento da população de Belo Horizonte, 85,3%, seguido de carnês (19%) e cheque especial (15,4%) (Pixabay)
Desconfiar do contato telefônico, não passar nenhum dado pessoal e imediatamente entrar em contato com as centrais de atendimento do banco ou instituição financeira para tirar as dúvidas devem ser os primeiros passos a serem dados por quem é alvo dos golpistas.
Para o especialista em tecnologia de segurança de dados Tiago Silva, é preciso alertar que as instituições financeiras jamais pedem de volta um cartão cancelado. “O cartão é de uso pessoal, não há como ser reutilizado. É preciso que a vítima já busque o suporte da polícia e do Procon”, explica.
Mesmo com todos esses cuidados, a aposentada M.A.F., de 67 anos, acabou ludibriada. Após ser convencida a digitar dados ao telefone e entregar o cartão a um motoboy, teve a surpresa ao ver a fatura do mês, com compras acima de R$ 10 mil. “Eles sabiam tudo sobre mim e eram muito educados”, lamenta a aposentada.
A Febraban informou, por nota, que “o golpe do falso motoboy é um dos exemplos de uso de engenharia social”, conjunto de estratégias para manipulação psicológica das pesoas.
“Atualmente, 70% das fraudes estão vinculadas a esse tipo de abordagem. Por isso, é fundamental que as pessoas redobrem a atenção ao compartilhar seus dados pessoais e financeiros”, sustenta a entidade.
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