Em relação ao mesmo trimestre de 2022, houve um crescimento de 1,8% da economia (SXC.HU)
Os analistas de mercado consultados pelo Ministério da Fazenda continuam apostando que o governo fará neste ano um déficit primário menor que aquele fixado como meta fiscal para 2018, que é de R$ 159 bilhões. O Boletim Prisma Fiscal de março, divulgado nesta quinta-feira (15), pela Secretaria de Política Econômica da pasta, mostra que a mediana das previsões passou de um rombo de R$ 149,186 bilhões para R$ 139,132 bilhões.
A melhora na estimativa também se estende para 2019, quando os analistas preveem um déficit primário de R$ 111,892 bilhões, inferior ao déficit de R$ 119 bilhões previsto em fevereiro. A meta fiscal de 2019 é de um saldo negativo de R$ 139 bilhões.
O Prisma Fiscal de março ainda revisou para melhor as previsões de arrecadação e de receita líquida. Na arrecadação, a projeção passou de R$ 1,450 trilhão para R$ 1,455 trilhão em 2018 e de R$ 1,563 trilhão para R$ 1,569 trilhão em 2019. Quanto à receita líquida do governo central, a mediana de 2018 subiu de R$ 1,220 trilhão para R$ 1,224 trilhão, e a mediana de 2019 passou de R$ 1,316 trilhão para R$ 1,321 trilhão.
Os gastos do governo também terão uma pequena queda, segundo estimam os entrevistados. A previsão de despesas totais do governo central passou de R$ 1,364 trilhão para R$ 1,360 trilhão. Para 2019, a projeção é que o gasto cairá de R$ 1,422 trilhão para R$ 1,420 trilhão.
As projeções indicam que a Dívida Bruta do Governo Geral representará 75% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2018, ante a estimativa anterior de 75,50%; e 76,95% do PIB em 2019, contra a projeção de fevereiro, de 77,20% do PIB.
Curto prazo -
O Prisma Fiscal de março também traz estimativas para este e próximos dois meses. Para março, o déficit primário piorou, de R$ 9,867 bilhões para R$ 12,322 bilhões. Para abril, o déficit primário projetado caiu de R$ 9,882 bilhões para R$ 9,662 bilhões. Para maio, o déficit primário recuou de R$ 23,639 bilhões para R$ 22,545 bilhões.
Leia mais:
Taxação do aço pelos EUA pode ter impacto superior a 17% nas vendas de Minas
Venda de produtos eletroeletrônicos com o exterior cresce mais de 15% em janeiro
Déficit da Seguridade Social soma R$ 292,4 bi em 2017, alta de 13%
Setor público tem superávit primário de R$ 46,940 bilhões em janeiro