CEO do Galo afirma que até o final de junho clube deve formalizar a SAF (Bruno Sousa / Atlético)
Ao lado do presidente do Atlético, Sérgio Coelho, o CEO do clube, Bruno Muzzi revelou que o Galo tem hoje dois caminhos para transformar o clube em SAF. Sendo o primeiro, com investidor único e o segundo, repassando para um grupo de investidores. De acordo com Muzzi, a definição acontecerá “no máximo, no final de junho”.
O CEO ressaltou que o modelo adotado pelo Atlético seguirá um padrão diferente do que foi adotado por algumas equipes brasileiras. Bruno confirmou que a dívida do clube, atualmente em R$ 1,57 bilhão, “será responsabilidade da SAF fazer o pagamento”.
“A gente vai deixar essa dívida para que seja completamente paga, seja em um, dois, três ou quatros anos, é o que a gente vai fazer”, ressaltou o Muzzi, em entrevista ao CNN Esportes S/A , domingo (11).
Outro ponto levantado pelo gestor é que o Atlético não está vendendo 90% das participações para o futuro investidor. “A gente está buscando num primeiro momento um controle do investidor e a partir do momento que os aportes vão acontecendo, ele vai aumentando essa participação, devendo chegar na casa de 70 a 75%”, explicou o CEO.
Atualmente, o principal nome apontado como possível comprador é o do norte-americano Peter Grieve. Com o desejo de formalizar até o próximo mês, a expectativa é que uma proposta, na casa de R$ 1,8 bilhão, seja formalizada e apresentada ao Conselho do Atlético ainda este mês.
Vale ressaltar que nas negociações, ficou acertado que a Arena MRV e a Cidade do Galo, estariam inclusos na venda. A chegada da SAF é o desejo não só de Muzzi, como do presidente Sérgio Coelho. O mandatário voltou a afirmar que essa é a única forma do clube conseguir pagar as dívidas adquiridas no passado.
"A dívida de hoje do Atlético é a mesma de 31 de dezembro de 2014, o aumento é simplesmente a correção dos juros. Isso significa que o clube consegue se manter, o futebol paga as nossas contas. Mas não temos como quitar o que devemos do passado, e isso a SAF vai resolver", disse Sérgio.
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