Martinez é um dos estrangeiros que veste a camisa do América na temporada (Mourão Panda / América)
Nove anos após aprovar de três, para cinco o número de estrangeiros relacionados por um clube para uma partida do Brasileirão, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) volta a discutir o tema, a pedido dos clubes. Com o apoio do América, os times desejam aumentar, desta vez, para sete atletas.
Vale ressaltar que, no artigo 42 do Regulamento Geral de Competições da CBF, consta que “os Clubes poderão relacionar nas súmulas de cada partida até 5 (cinco) atletas estrangeiros, excepcionados os registrados como refugiados que, para efeitos das competições coordenadas pela CBF, equiparam-se aos atletas nacionais, sem nenhuma restrição de direitos".
E é com base no artigo e no desejo atual das agremiações que a entidade máxima do futebol brasileiro prepara um estudo de caso para debater o tema no Conselho Técnico da confederação, na quarta-feira (15). A intenção é que o resultado seja conhecido antes do início do Brasileiro desta temporada.
O lado positivo da solicitação passa pelo Brasil ter se tornado um palco atrativo para vários jogadores, principalmente os sul-americanos. Já o lado ruim da história fica pelo aproveitamento cada vez menor de jogadores promovidos da base para o profissional. Esse será o ponto principal de discussão do Conselho.
Atualmente no futebol mineiro, dos clubes que disputam a série A, o Atlético tem no elenco três estrangeiros: Zaracho, Vargas e Pavón. Essa também é a quantidade de jogadores com outra nacionalidade no América, são eles:Benitez, Martinez e Mastriani.
Fora do estado, o São Paulo é o que mais sofre para inscrever atletas. O elenco do técnico Rogério Ceni conta com oito jogadores estrangeiros. Em seguida aparecem o Athletico Paranaense, com 7, o Corinthians e o Grêmio, com 6, e o Flamengo, com 4 jogadores.
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