Regularização do setor

Combate à produção clandestina da cachaça abriu mercado para Minas

Janaína Fonseca
jmaria@hojeemdia.com.br
Publicado em 05/01/2023 às 07:40.
Minas Gerais é o maior produtor de cachaça artesanal do país (Carlos Alberto Pereira/Imprensa MG)

Minas Gerais é o maior produtor de cachaça artesanal do país (Carlos Alberto Pereira/Imprensa MG)

Uma das estratégias que ajudou a alavancar as exportações da cachaça mineira - que bateu recorde de vendas em 2022 -  foi a profissionalização e formalização da produção, por meio do projeto “Cachaça Mineira Legal e de Qualidade”.

Realizado pelo governo de Minas, por meio do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), ele envolve toda a cadeia produtiva da cachaça para os próximos cinco anos. 

Dentre os objetivos específicos destacam-se ações educativas estratégicas em regiões do Estado onde há elevado número de estabelecimentos clandestinos. Desde 2020, o instituto executa operações de denúncia em conjunto com a Polícia Civil do Estado de Minas Gerais (PCMG), verificando a falsificação do destilado pelo uso de álcool combustível.

A fiscalização no estabelecimento comercial ou no alambique busca garantir a oferta de produtos no padrão da legislação de bebidas. A regularização melhora a estrutura da produção e incentiva o processo de aprimoramento contínuo, podendo ampliar vendas e conquistar novos mercados.

Artesanal
Minas Gerais é o maior produtor de cachaça artesanal do país. O processo tradicional de fabricação da bebida em alambique é declarado como patrimônio cultural pela lei estadual Nº 16.688, de 11 de janeiro de 2007.

Já são mais de 1,7 mil marcas registradas em Minas, cerca de mil a mais do que São Paulo, segundo lugar no ranking. Salinas, no Norte do Estado, é considerado o município com mais estabelecimentos registrados, seguido de cidades como Alto Rio Doce, Córrego Fundo, Bonfim, Rio Espera, Divinésia, Lamim e Perdões.

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