Comércio de BH acumula queda de 1,80%

Liziane Lopes
llopes@hojeemdia.com.br
10/11/2016 às 12:47.
Atualizado em 15/11/2021 às 21:36
Fecomércio MG analisou os dados do IBGE sobre o desempenho do setor de serviços, compondo a Pesquisa Mensal de Serviços de maio (Eugênio Moraes/Arquivo Hoje em Dia)

Fecomércio MG analisou os dados do IBGE sobre o desempenho do setor de serviços, compondo a Pesquisa Mensal de Serviços de maio (Eugênio Moraes/Arquivo Hoje em Dia)

construção também recuaram 0,63. 

Entre os setores que sinalizaram com alta estão o de supermercados e produtos alimentícios com aumento de 1,08%; de borracha, alta de 0,38%.

Segundo o presidente da CDL/BH, Bruno Falci, é importante destacar que as taxas de juros, ainda em patamares elevados, também vêm prejudicando o desempenho do setor, pois o acesso ao crédito fica mais escasso. 

Mas Falci acredita que essa desaceleração do comércio vem perdendo força. De acordo com ele, no acumulado de 2014 e 2015, a queda foi bem maior, de 3,29%. “O orçamento das famílias ainda continua pressionado principalmente pelo aumento do desemprego. Mas, a economia e o varejo começam, aos poucos, a dar sinais de recuperação. Afinal a inflação vem cedendo e a taxa de juros sinalizando queda”, completa.

Para as próximas semanas, a expecctaiva é que o setor ganhe um novo fôlego. “O motivo para isso é que teremos a entrada de recursos extras na economia como o pagamento da primeira parcela do 13º salário e a chegada de duas datas importantes, a Black Friday e o Natal”, conclui Falci. 

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