Capitólio ganha projeto para reaquecer o turismo (Divulgação/Corpo de Bombeiros MG)
Em quase três meses em que a visitação de turistas aos cânions em Capitólio, no Sul de Minas, foi suspensa o turismo no município sofreu um prejuízo de aproximadamente R$ 20 milhões.
A estimativa é apresentada pelo prefeito do município, Cristiano Geraldo da Silva, nesta quinta-feira (5), dia em que foi lançado um projeto para reaquecer a economia gerada pelo turismo na região, a principal atividade econômica do município.
Segundo o prefeito, a estimativa de prejuízo foi calculada a partir dos dados de queda de receitas com a paralisação das atividades entre 18 de março e 19 de abril de 2021, devido à pandemia de Covid-19. À época, o município entrou na Onda Roxa do extinto plano Minas Consciente e teve perda econômica estimada em R$ 6 milhões.
“A questão do acidente, das chuvas, tem afetado bastante a economia. A expectativa é que com o movimento façamos ações de marketing para conseguir divulgar nosso destino”, afirmou. O projeto de promoção do turismo é liderado por empresários e conta com apoio do Executivo.
As visitações aos cânions foram suspensas de 8 de janeiro, quando parte de uma rocha desabou e matou dez pessoas, em 30 de março. A cidade possui 126 pousadas e hotéis cadastrados, com potencial para abrigar 4 mil pessoas. E ainda há cerca de mil casas para aluguel para turistas.
Cristiano garante que é seguro visitar Capitólio e os cânions. “Contamos com marinheiros habilitados, condutores preparados para acompanhar os turistas. O que aconteceu foi uma fatalidade, que poderia ter acontecido em qualquer lugar do mundo. É uma situação de um desastre natural”, afirmou.
Vagas de emprego
Apesar do prejuízo econômico, o prefeito afirma que os empresários têm se mobilizado para evitar demissões. Em março, por exemplo, 11 novas empresas foram abertas. O município fechou abril com 57 novos postos de emprego.
Leia mais