Em dia novos depoimentos, defesa de Wellington Magalhães tenta impedir divulgação de reuniões

Rosiane Cunha
rmcunha@hojeemdia.com.br
10/07/2018 às 18:28.
Atualizado em 10/11/2021 às 01:19
 (Bernardo Dias/CMBH/Divulgação)

(Bernardo Dias/CMBH/Divulgação)

A Comissão Processante que investiga denúncia de quebra de decoro contra o vereador afastado Wellington Magalhães se reuniu mais uma vez nesta terça-feira (10). Três pessoas foram convidadas, mas apenas o vereador Irlan Melo (PR) compareceu a oitava oitiva.

“A partir do momento em que nos tornamos figuras públicas, eleitas para representar o povo, com a responsabilidade de legislar e fiscalizar, o que se espera de cada um de nós é um comportamento ético, moral e acima de qualquer suspeita.  Após a conclusão do relatório, o que se espera dos 40 vereadores é uma decisão mais justa ao avaliar a eventual quebra de decoro parlamentar por parte de Wellington Magalhães", disse o parlamentar.

A defesa de Magalhães impetrou um mandato de segurança com pedido de liminar que pretendia restringir a divulgação das reuniões realizadas pela Comissão Processante, sob a alegação de que a publicação do conteúdo das sessões poderia influenciar as declarações das testemunhas, mas o pedido foi negado pelo juiz da 3ª Vara dos Fatos da Fazenda Pública Municipal, Wauner Batista Ferreira Machado. 

Para esta quarta-feira (11) estão marcadas as oitivas dos vereadores Gilson Lula Reis (PCdoB) e Jair Di Gregório (PP), às 9h e 9h30, respectivamente. Já o vereador Preto (DEM) e o deputado estadual Durval Ângelo (PT), serão ouvidos às 10h30 e 11h.  

O depoimento de Wellington Magalhães na comissão processante está previsto para o dia 24 de julho. A Câmara tem até o dia 13 de agosto para votar pela cassação ou não do mandato ex-presidente da Câmara Wellington Magalhães.

Wellington Magalhães é suspeito de liderar uma organização criminosa que teria fraudado licitações de publicidade na Câmara Municipal de Belo Horizonte. Ele chegou a ser preso, mas atualmente responde ao processo com o uso de tornozeleira eletrônica. Segundo o Ministério Público do estado, as fraudes causaram prejuízo de cerca de R$ 30 milhões aos cofres públicos.

  

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