(Reprodução / Sindep-MG)
Mais um servidor da Polícia Civil de Minas morreu no interior do Estado. Em um intervalo de apenas nove dias, foi o segundo caso registrado. Nesse domingo (18), o médico-legista Fernando Vieira Marques, de 44 anos, que trabalhava no posto médico-legal de Araxá, no Triângulo Mineiro, foi encontrado morto. As causas e circunstâncias da morte serão investigadas pela própria instituição.
No dia 9 de junho Rafaela Drummond, que atuava como escrivã na delegacia de Carandaí, foi encontrada morta na casa dos pais, em Antônio Carlos, região do Campo das Vertentes. A suspeita é que a escrivã tenha tirado a própria vida, após episódios recorrentes de assédio moral e ameaças.
Em nota, a Polícia Civil informa que instaurou procedimento investigativo para apurar as circunstâncias da morte do médico-legista e que se solidariza com os familiares, amigos e colegas do profissional.
Nas redes sociais, o Sindicato dos Escrivães de Polícia de Minas (Sindep-MG) também divulgou uma nota de pesar.
“Neste momento de dor e saudade, manifestamos nossos sentimentos aos amigos e familiares do médico”, diz trecho da nota.
Saúde mental
Seis dias após a morte de Rafaela Drummond, a Polícia Civil realizou uma coletiva de imprensa para apresentar as providências empregadas para apurar as circunstâncias da morte da escrivã.
Segundo a instituição, os policiais estão prometidos com a promoção da saúde mental de seus servidores e realiza, por meio de equipes da Diretoria de Saúde Ocupacional do HPC e da Inspetoria-Geral de Escrivães, visitas às unidades policiais da capital e do interior.
"O intuito é promover a melhoria do ambiente de trabalho e ouvir as demandas de cada equipe. (...) Durante o ano, campanhas como o Janeiro Branco e o Setembro Amarelo também são desenvolvidas com especial enfoque na prevenção ao suicídio e à promoção de condições psicológicas mais saudáveis a todos", reforça a instituição.
E informa que presta atendimento psicológico clínico, em sessões presenciais e também por teleconsulta, para servidores da ativa, aposentados e dependentes, da capital e do interior no Hospital da Polícia Civil.
Por fim, a instituiçlão afirma que vai averiguar eventuais transgressões disciplinares de servidores da instituição no caso.
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