Reportagem investiga tragédia no centro de treinamento do clube rubro-negro
(Léo Aversa/divulgação editora Intrínseca)
Premiada autora de Holocausto Brasileiro, a jornalista mineira Daniela Arbex é uma das finalistas do Prêmio Jabuti, o mais tradicional da literatura brasileira, e pode garantir a honraria pela segunda vez. Ela já venceu em 2016 com a obra Cova 312. No livro-reportagem, Arbez apura a tragédia que vitimou dez jovens atletas do Flamengo no Ninho do Urubu, o centro de treinamento do clube.
Publicado em fevereiro de 2024 pela Intrínseca, cinco anos após o incêndio que deixou não somente a nação rubro-negra em luto, a obra investigativa é um relato forte, sensível e humano sobre a memória em torno da morte dos meninos e o fim dos sonhos de se tornarem ídolos no país do futebol.
Longe do Ninho ajuda a compreender o que de fato aconteceu na madrugada do incêndio. Laudos técnicos, trocas de mensagens e e-mails, além de dados e relatos até então não divulgados compõem o trabalho, bem como entrevistas com os familiares dos dez jovens, sobreviventes e profissionais da perícia criminal e do IML, o Instituto Médico Legal.
O anúncio dos vencedores da edição 2025 do Prêmio Jabuti, concedido pela Câmara Brasileira do Livro, acontecerá em 27 de outubro, durante cerimônia no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, e será transmitida ao vivo no canal no Youtube da CBL.
Além do Jabuti, Daniela Arbex já venceu o prêmio Vladimir Herzog e o Troféu Mulher Imprensa, sendo atualmente referência no jornalismo literário investigativo. A obra Holocausto brasileiro foi adaptada para documentário pela HBO. Em 2023, sua obra Todo dia a mesma noite, sobre o incêndio na Boate Kiss, deu origem à minissérie homônima da Netflix.
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