Desfile do Chama o Síndico arrasta multidão de foliões para a avenida Afonso Pena (Maurício Vieira / Hoje em Dia)
O cortejo do Chama o Síndico na capital marca o início não oficial do Carnaval em BH e também dos desfiles dos grandes blocos. Criado em 2012 para homenagear dois grandes ídolos da música brasileira - Jorge Ben e Tim Maia -, o bloco já arrastou mais de cem mil pessoas pelo Centro da cidade,
E neste ano, os foliões se mantêm fiéis ao ritmo contagiante de samba,funk, afoxé, xote, soul, carimbó, reggae, lotando ruas e avenidas no centro da cidade.
Os organizadores prometem levar atrações como o rapper Djonga e Marcelo Veronês e Coral, com uma expectativa de levar 50 mil pessoas pela principal avenida de BH, até a Praça Sete, considerada por muitos como o coração de BH.
O grupo celebra agora 11 anos de existência e 10 anos do bloco nas ruas, com o tema ‘De volta pro futuro’, que pede respeito às minorias, às diversidades e ao meio ambiente.
“Vamos celebrar um país que respeita e enaltece todas as identidades. O país do futuro valoriza os povos originários, o povo negro, as mulheres, as mães, a comunidade LGBTQIAP+, o povo imigrante. A cidade do futuro respeita as suas montanhas”, escreveu o grupo em suas redes sociais.
Os músicos também avisam aos foliões que atitudes de racismo, LGBTfobia, misoginia, gordofobia ou qualquer outro tipo de preconceito não serão aceitos. “Que a gente possa viver um eterno Carnaval: diverso, democrático, colorido e feliz!”.
De acordo com a prefeitura, 479 blocos se cadastraram para promover 523 desfiles. Isso representa um aumento de 36% em relação ao último Carnaval realizado na cidade, em 2020, já durante a pandemia, quando 350 blocos se registraram. A previsão é de que 5 milhões de pessoas participem da maior festa popular da capital mineira.
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