Bruno Muzzi explicou que o clube que contratou um “especialista” para avaliar a acústica do estádio e entregar um estudo, que deve ser implementado 2025
(Daniela Veiga / Atlético)
CEO do Atlético, Bruno Muzzi assumiu a responsabilidade pela acústica da Arena MRV. O dirigente reconheceu que existe um “problema” e que o estádio não tem “pegado fogo” como era esperado pelos torcedores.
“Quero dizer que a responsabilidade está no meu colo, é minha. Eu estava aqui desde o primeiro momento na obra da Arena MRV. Naquele momento, tínhamos duas opções quando surgiu o licenciamento: atendê-lo ou não levar a obra adiante. Atendemos a questão do licenciamento. De fato, existe um problema. Isso é sabido e não vamos fugir disso”, afirmou.
O dirigente comparou a Arena MRV com estádios como La Bombonera e Monumental de Nuñez, ambos na Argentina. Segundo ele, as arenas argentinas são “caldeirões”, porque a cobertura do estádio alvinegro “absorve um pouco mais”.
“Estamos usando um sistema que se chama voice lift, que já é usado em estádios mais modernos. Os estádios antigos eram de concreto. Esse sistema é uma captação sonora que faz com que o som captado seja distribuído ao entorno do estádio nos mesmos tempos para poder ter essa uniformidade. Quando isso acontece, existe essa coordenação”, explicou o executivo.
Muzzi explicou ainda que o Galo contratou um especialista para produzir um estudo sobre a acústica da Arena MRV. A iniciativa tem como objetivo melhorar a acústica e deve ser implementada em 2025.
*Estagiário sob supervisão de Renato Fonseca
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