(Cruzeiro/Divulgação)
Com atraso em algumas prestações junto à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), o Cruzeiro não terá a Toca da Raposa II penhorada em uma possível execução do débito. Isso porque, no acordo firmado com o órgão em 2020, o clube estrelado colocou outros bens como garantia, entre eles, o prédio da rua Timbiras, que comportou a Sede Administrativa até o início do ano passado.
Como a antiga sede foi alugada até 2031 ao empresário Pedro Lourenço, que instalou o departamento de recursos humanos do Supermercados BH no local, o Cruzeiro teve que indicar outro ativo como garantia – como prevê a lei – escolhendo a Toca I, local onde a maioria das categorias de base dos azuis treinam.
Outros garantias colocadas pela Raposa no trato foram direitos econômicos de jogadores e contratos de cessão de direitos de transmissão a emissoras de TV.
A informação sobre a impossibilidade de penhora da Toca II foi publicada inicialmente pelo Superesportes e confirmada pelo Hoje em Dia.
Interesse de Ronaldo
As transferências das Tocas I e II, patrimônios da associação, para a Sociedade Anônima do Futebol (SAF) foram pedidos feitos por Ronaldo Fenômeno nesta semana.
O atual gestor do futebol da Raposa quer que os dois imóveis entrem como garantias nos processos de regularização das dívidas tributárias da Raposa, que giram em torno de R$180 milhões e seriam assumidas pelo Fenômeno caso a operação seja efetivada.
Entretanto, essa imposição de Ronaldo – que indicou que pode desistir de ser acionista majoritário da SAF se não for atendido – tem gerado repercussão dentro do Conselho Deliberativo do Cruzeiro, órgão responsável por decidir sobre essa possível transferência dos imóveis para a SAF.
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