(Juliana Flister/Light Press/Cruzeiro)
O Cruzeiro conseguiu um reforço para o jogo do próximo sábado (1) contra o Grêmio. O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) concedeu a Mano Menezes e ao seu auxiliar, Sidnei Lobo, um efeito suspensivo, na tarde desta quinta-feira (29). Sendo assim, ambos estão liberados para trabalharem no jogo contra a equipe gaúcha. Os dois haviam sido punidos por um problema no jogo contra o Botafogo, no último dia 11 de setembro.
A equipe celeste foi derrotada pelos cariocas por 2 a 0 e ao final da partida, segundo relato da súmula do árbitro Rafael Traci, o treinador cruzeirense teria o chamado o de "sem-vergonha". Por isso, foi enquadrado no artigo 258 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva e tinha sido suspenso por dois jogos. Pelo mesmo artigo, o seu auxiliar Sidnei Lobo, havia sido suspenso, após chamar o árbitro de "burro". O gancho poderia ser maior caso o treinador fosse denunciado também no artigo 243-F por "ofender alguém em sua honra, por fato relacionado diretamente ao desporto".
Mano Menezes já não estava à beira do campo na partida contra o Flamengo, no último dia 25, cumprindo suspensão automática por ter sido expulso no Clássico contra o Atlético. Justamente o outro denunciado, Sidnei Lobo, assumiu o lugar a frente do banco de reservas.
Leia mais
Times mineiros voltam a campo pela 28ª rodada do Campeonato Brasileiro na véspera da eleição
Galo e Cruzeiro vencem, e América é derrotado na estreia da Copa do Brasil Sub-20
Cruzeiro perde para o Corinthians, mas gol de Robinho mantém esperança na Copa do Brasil
Outros julgamentos
Na súmula do confronto contra o Botafogo, o árbitro Rafael Traci relatou que "após o término da partida, na saída do campo de jogo, próximo da entrada do túnel central de acesso aos vestiários, foi arremessado liquido em direção da equipe de arbitragem vindo da torcida do Cruzeiro". O clube foi absolvido e não corre risco de perda de mando de campo porque apresentou um Boletim de Ocorrência responsabilizando uma pessoa pelo fato.
*Colaborou Leonardo Parrela