(Maurício Vieira)
Morador de Belo Horizonte há 35 anos e famoso produtor artistíco da capital mineira, o francês Paco Pigalle, de 58, chegou ao bar, frequentado por franceses, para assistir a semifinal da Copa do Mundo com a bandeira do Marrocos. A torcida pelo time africano foi explicada de forma direta: hoje é o fruto contra a raiz, e a raiz vence.
Paco é francês, mas os pais são marroquinos, assim como alguns jogadores que atuam pelo Marrocos. "Jogadores são assim como eu e estão jogando por seus pais. Eu sou fruto da França, mas a raiz é marroquina e por isso vim comemorar minha raiz".
Mesmo que a torcida desta quarta-feira seja pelo Marrocos, ele afirma que em outros momentos, o coração estava com a França. "Não tem jeito. Eu sou francês. Fico feliz com os resultados também. Mas, de novo, hoje o fruto aparece menos dos que a raiz".
Paco é o único que está na torcida pelo Marrocos entre o grupo de franceses que se encontra em um bar na cidade de Belo Horizonte. Assim como os que torcem para a França estão confiantes da vitória, ele também está. "A vitória será marroquina".
"Não subestimem o Marrocos. Basta ter memória, como foi com a Espanha, eliminado. O Atlético foi para Marrocos e foi atropelado lá", concluiu.
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