(Washington Alves/Lightpress)
O atacante colombiano Riascos vive dias de tensão desde a derrota do Cruzeiro para o Fluminense, na 15ª rodada do Campeonato Brasileiro. Protagonista de uma das maiores polêmicas dos últimos anos no clube estrelado, o jogador sequer voltou a Belo Horizonte depois da entrevista que concedeu à rádio Itatiaia, usando a palavra "merda" em uma suposta referencia à Raposa, sugerindo sua infelicidade na Toca II.
De acordo com informações recebidas pela reportagem, Riascos disse para membros da diretoria do Cruzeiro que sua casa em Belo Horizonte teria sido alvo de disparos de arma de fogo. Por isso, o atacante pediu para permanecer em solo carioca.
Riascos não tem data pré-estabelecida para voltar à capital mineira. Informações de bastidores apontam que o avante está com muito medo de represálias por parte de torcedores, já que recebe desde domingo inúmeras ameaças pelas redes sociais e até no Whatsapp particular.
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Para proteger à sua integridade física e de seus familiares, o atleta seguirá longe de Minas Gerais. Autorizado pela diretoria cruzeirense, o colombiano poderá se ausentar dos trabalhos até que receba ordens para se reapresentar no centro de treinamentos do Cruzeiro.
Ainda com o futuro indefinido e afastado do elenco azul e branco, Riascos aguarda um posicionamento do diretor de futebol da Raposa, Thiago Scuro, que negocia à cessão do jogador ao Vasco. Conversas entre membros do time cinco estrelas e da equipe cruzmaltina já acontecem. Mas, caso a transferência do avante para a agremiação de São Januário não ocorra, o atacante, que tem contrato com o Cruzeiro até 2018, retornará à Toca para treinar em separado.