(Rafael Ribeiro)
Principal jogador do Brasil, mas questionado pelo temperamento que vem demonstrando dentro e fora de campo, o atacante Neymar pode perder a braçadeira de capitão da seleção sob o comando de Tite. Apresentado nesta segunda-feira (20), o técnico apontou para a possibilidade de fazer um rodízio de capitães nos primeiros jogos.
Leia mais:
Após manifesto, Tite diz que treinar Seleção é sua melhor contribuição ao futebol
Após contratação de Tite, ex-jogadores brasileiros querem mais mudanças na CBF
Após saída de Dunga, Tite é novo técnico da Seleção Brasileira
Miranda deve assumir o posto de Neymar como capitão da seleção
"Todos têm uma responsabilidade em cima da performance. Essa é a grande marca de uma equipe de futebol. E essa mudança de capitão te traz isso, porque existem diversos perfis de liderança: a técnica, a comportamental, a de externar ao público certas questões, aquele que é exemplar na parte disciplinar. Quero fomentar essa relação. Ganhou um, ganham todos. A alegria de um é de todos", afirmou o treinador.
Tite não quis se aprofundar sobre o comportamento de Neymar, que ficou de fora de partidas importantes pela seleção por estar suspenso, e que chamou de "babacas" os que criticam o trabalho da seleção.
"A partir deste momento eu começo a interagir. Não adianta eu falar 'vai ser assim, vai ser assado'. Uma coisa que eu acredito é que o lado humano potencializa o lado profissional. Eu cheguei aqui e a perna estava balançando, é o lado humano", afirmou.
"A única coisa que eu posso assegurar é que todos, inclusive o Neymar, querem o melhor para a seleção. Compete a nós, enquanto equipe, encontrar o melhor caminho, buscarmos o melhor caminho. E eu começo a trabalhar agora o processo de potencializar esse melhor caminho."