Fuad está consciente e deve deixar UTI neste domingo, mostra novo boletim médico
Prefeito teve sangramento intestinal e segue monitorado no Hospital Mater Dei
Prefeito não compareceu à diplomação dos vereadores eleitos no pleito municipal na noite da última quarta-feira (18) (Rodrigo Clemente/PBH)
O prefeito reeleito de Belo Horizonte, Fuad Noman (PSD), segue internado no Mater Dei. O chefe do Executivo municipal está em recuperação devido a um quadro de diarreia e sangramento intestinal. Segundo boletim médico divulgado neste sábado (21), ele não apresentou novos episódios de sangramento.
Conforme o boletim, assinado pelos médicos Enaldo Melo de Lima e Anselmo Dornas Moura, o prefeito segue em tratamento sioterápico, respiratório e motor durante a internação. "Está consciente e lúcido e tem previsão de alta da Unidade de Terapia Intensiva para amanhã (domingo)".
Fuad voltou a ser internado na quinta-feira (19). Foi a terceira hospitalização nos últimos 30 dias. A nova internação ocorreu apenas quatro dias após ele receber alta médica, devido ao tratamento de pneumonia e sinusite. Ele havia deixado o mesmo hospital no último domingo (15).
Fuad tem 77 anos e durante a corrida eleitoral anunciou tratamento contra um câncer. O prefeito enfrentou um linfoma não-Hodgkin e conciliou o tratamento com a campanha e as demandas da prefeitura.
Nos dias 19 e 20 de novembro o prefeito de BH realizou novos exames na unidade hospitalar. Poucos dias depois foi outra vez hospitalizado com dores nas pernas. O diagnóstico foi de neuropatia periférica, condição que afeta os nervos. Segundo a equipe médica, um efeito colateral da luta contra o câncer.
Ausência na diplomação
Fuad Noman não compareceu à diplomação dos vereadores eleitos no pleito municipal na noite da última quarta-feira (18). Ele também não acompanhou o vice, Álvaro Damião (União) na cerimônia realizada nesta quinta (19), no Tribunal Regional Eleitoral (TRE), em BH. O prefeito reeleito foi representado pelo procurador do município, Hércules Guerra. Nas redes sociais, postou o documento da diplomação.
A cerimônia serve para atestar que os candidatos foram eleitos efetivamente pela população e que estão aptos a tomar posse nos cargos, em 1º de janeiro do ano que vem.
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