Foram cumpridos 24 mandados de busca e apreensão e quatro funcionários foram alvo de investigação pelas equipes da Polícia Civil (Copasa / Divulgação)
Quatro funcionários da Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) foram alvo da investigação da Polícia Civil nesta quinta-feira (1º) suspeitos de participar de um esquema de fraude no sistema para ligação de água em Montes Claros.
Eles tiveram as matrículas junto à empresa canceladas. Além disso, foram cumpridos pelas equipes da Polícia Civil 24 mandados de busca e apreensão.
Durante a operação, equipes da Copasa em apoio à Polícia Civil emitiram 56 ordens de serviço para substituição de hidrômetros que serão enviados para aferição e verificação de eventual fraude. Além disso, durante a ação foram identificadas duas ligações clandestinas de água que abasteciam o total de cinco imóveis (quatro residências e um estabelecimento comercial) e uma fraude em hidrômetro.
O que diz a Copasa
A Companhia de Abastecimento de Minas Gerais (Copasa) informou que deu apoio à ação, batizada de Operação Waterfall, realizada pela Polícia Civil.
Segundo o diretor de Relacionamento com o Cliente e Regulação da Copasa, Cleyson Jacomini de Sousa, a ação criminosa que envolvia funcionários da empresa e também de terceirizadas que prestam serviço para a Companhia em Montes Claros resultava no furto de água e desequilíbrio do sistema de abastecimento da cidade.
Sousa destacou que o furto de água também impacta o abastecimento de modo geral.
“Montes Claros volta e meia passa por questões mais complexas de abastecimento de água em função da estiagem, então, quando a gente atua efetivamente no combate ao desperdício e às ligações clandestinas, a gente também está possibilitando que essa água seja melhor utilizada e com menos desperdício. Então, é algo que realmente a gente vai de fato ampliar essas ações para todo o estado para coibir esse crime contra o bem público”, concluiu.
(*) Com informações da Agência Minas